Ainda tenho fome. Ainda tenho sede. Quero mais, preciso de mais, muito mais. Essa minha louca necessidade de estar inundada do cheiro que me extasia tornou-se vício.
O pouco não satisfaz, o morno não apetece. A intensidade dos sentidos deixou os limites de lado. Cada pulsação inunda-me de sangue quente e desejos que não têm a pretensão de deixar de existir ou de amansar.
O fogo que me move é doce e úmido e, por ser assim tão doce, queima a minha alma e confunde céu e inferno dentro de mim.
O pouco não satisfaz, o morno não apetece. A intensidade dos sentidos deixou os limites de lado. Cada pulsação inunda-me de sangue quente e desejos que não têm a pretensão de deixar de existir ou de amansar.
O fogo que me move é doce e úmido e, por ser assim tão doce, queima a minha alma e confunde céu e inferno dentro de mim.
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