EGO

"Eu não sou promíscua. Mas sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes
que aqui caleidoscopicamente registro."

(Clarice Lispector)

domingo, 19 de dezembro de 2010

o princípio cósmico do amor... [repostando]

Platão descreveu o amor como algo mais profundo do que simplesmente físico. Em "O Banquete", fala sobre a naturalidade do amor sexual, mas exalta a amplitude da raiz do sentimento.
Ao contrário do que a maioria entende, o amor platônico não é o amor assexuado ou simplesmente contemplativo: é um princípio cósmico. A amor ultrapassa os limites do corpo e ama-se o universo no outro. É o amor genuíno, ilimitado, sem cercas, altruísta. É quando se aprende a amar a beleza da mente. É quando compreendemos Safo de Lesbos, sobre a diferença entre o bom e o belo. "O belo é belo aos olhos e basta. O bom torna-se subitamente belo."
O amor platônico é o amor incondicional. É o crescimento. A busca por algo maior e infinito. É a imortalidade das almas. 
Corpos são efêmeros; almas, infinitas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Conceito simples, direto e bem explicado. Muito obrigado, ajudou em meus estudos sobre a filosofia.